
14-30/Jul
2025
Desta vez estava querendo experimentar as cervejas clássicas. Tinha como meta provar as tchecas, a clássica da Polônia e as belgas, já que iria em Luxemburgo. Considero a missão cumprida com êxito. Mas nem por isso deixer de ver as locais, algumas artesanais em Estocolmo e uns chopps comerciais. Tomei muitas e acho que não mais que duas de cada tipo. A ideia era experimentar.
Das muitas, só uma não desceu bem. Em Toruń visitamos o museu do Piernick e fizeram uma cerveja com sabor de pão de mel, mas a pegada do cravo foi muito forte e carregaram nos maltes escuros. O cervejeiro não foi feliz no intento (isto na minha percepção, é claro!).
Achei num boteco de verão uma Grodziskie. Cerveja histórica, de trigo, presente nos manuais do Guia de Estilos BJCP. Cerveja mais ácida, bem diferente das tradicionais de trigo que tendem a ser mais suaves. Outra vez me convenço que no universo da cerveja sempre podem surgir outras nuances.
As trapistas que tomei em Luxemburgo são muito peculiares, complexas, com intensidade de sabor. Não é à toa que são uma escola de cerveja, não apenas um estilo ou um ponto isolado. Não é simples definir as sensações. Boas para se tomar na tranquilidade, apreciando o sabor e o aroma que carregam.
A Pilsner Urquell é outra que precisa ser mencionada. O lúpulo saaz presente acentua o sabor e empodera uma Pilsen. Das muitas que tomei, posso dizer, com certeza, que hoje, na minha percepção, ocupa o primeiro lugar. Uma cerveja refrescante, marcante. Uma pedida que não tem erro.