Arnaldo Mayr

Arnaldo Mayr

Nasci em 1964 em Belo Horizonte e hoje moro na cidade de Almenara(MG) junto com minha companheira Sandra Regina.

Em São Paulo vivi 10 anos na cidade de Campinas, onde estudei filosofia na PUC-Campinas. Vi o mundo durante um tempo pela ótica marxista, mas percebi que o mundo era mais amplo. Apaixonei-me então pela crítica corrosiva aos valores ocidentais proposta por Nietzsche e, por extensão, descobri o existencialismo de Sartre. Continuo lendo o mundo a partir destes três grandes horizontes. Desde então me entendo como filósofo no sentido mais amplo do termo. Acompanho o movimento do chamado pós-modernismo e percebo que é um grande eco da filosofia defendida por Nietzsche.

Hoje trabalho como professor de filosofia no IFNMG-Campus Almenara. Fiz mestrado em letras pela UninCor de Três Corações (MG), discutindo a escrita autobiográfica como recurso ficcional de superação da morte na obra de Sartre As palavras. Se tiver interesse no assunto confira aqui um resumo da minha dissertação ou veja a versão completa

Apesar de tudo, tenho quatro grandes preocupações:

1. o uso da violência como recurso pragmático para solução de problemas corriqueiros;
2. o crescimento das ideologias religiosas alienantes;
3. o autoritarismo, seja do grande império norte-americano ou nas menores organizações sociais; e
4. a fragilidade da vida no planeta.

Mesmo assim, ainda acredito na transformação das pessoas e do mundo. Da mesma forma, os pilares para a construção de um mundo melhor só poderão vir a partir do diálogo; crença incondicional no homem; democratização sem reservas de bens econômicos e culturais; e, sobretudo, maior compromisso com as próximas gerações do que conosco mesmo.

Vejo a educação a distância como forma privilegiada de romper as limitações espaço-temporais. Pode constituir-se em mais um discurso crítico em meio a tantos outros. Mas precisa manter sua autonomia, sua especificidade e sua pertinência em um mundo marcado pela tecnologia. E mais importante: precisa ser acessível a todos, pois não pode prescindir de seu caráter inclusivo. Antes de tudo, a EaD deve ser capaz de EDUCAR no sentido mais amplo do termo. A escola deve ser a primeira a aprender este novo formato. Acredito muito nesta idéia!

Gosto muito do projeto de construção do software livre. A partilha, compromisso e cooperação são as marcas desta postura. As comunidades sào provas disto. Uso o GNU/Linux como solução de interface homem/máquina e cada vez me surpreendo mais com as conquistas que fazemos. Isso é sem dúvida um horizonte promissor que se descortina. Os sabores são inúmeros e as possibilidades variam com a criatividade e necessidade de cada um.

Se desejar pode acessar o meu currículo lates. Apesar de ser meio engessado devido ao formato adotado, ainda assim oferece uma visão da minha trajetória acadêmica.