24.JUL
2025

Toruń (Polônia)

Toruń

Continuando nossas incursões fomos visitar a cidade de Toruń (não se assuste, o acento agudo é na letra n mesmo!). Nesta cidade tínhamos dois projetos: visitar o museu do Copérnico e o museu do Piernick. Pela manhã fomos ao museu do Piernick e, à tarde, fomos ao museu do Copérnico. No caminho para Toruń passamos por um dos pontos de controle de fronteira, do tempo da ocupação Russa em terras polonesas. No entorno, a presença de um hotel, restaurante e uma unidade administrativa em cada um dos lados da cancela de controle. Mais uma vez, a memória da guerra está sempre presente.

TorunTorun
TorunTorun
TorunTorun
TorunTorun
TorunTorun
TorunTorun
TorunTorun
TorunTorun
TorunTorun
TorunDerreter? Jamais!
Piernick

Museu do Piernick

Os piernicks são similares ao nosso pão de mel. Biscoitos de gengibre e muitas especiarias, ficaram famosos por ocasião das rotas das especiarias. Sempre com cinco especiarias (gengibre, canela, cravo, cardamomo e noz-moscada), mel e muita tecnologia envolvida, são conhecidos como biscoitos natalinos e podem ser comestíveis ou decorativos.

Diz a tradição que quando uma família esperava por uma filha, o pai fazia um biscoito decorativo e guardava até a data do casamento da filha. Nesta ocasião, ela recebia o biscoito de presente, o que era considerado um grande acontecimento. No caso da realeza, os biscoitos decorativos eram entregue s e as respectivas formas deveriam ser destruídas para que não mais pudessem ser usadas (imagino o quanto se perdeu por causa destes caprichos egoicos da realeza). Outra curiosidade é que no auge dos piernicks, apenas quatro mestres de guilda podiam atuar em Toriuń. O critério para ingresso na guilda era a capacidade de fazer as formas dos biscoitos. Os pretendentes levavam seus feitos em madeira que funcionavam como currículos para a entrevista de admissão.

Fizemos um tour guiado e tivemos a oportunidade de manipular a massa, colocar na forma e depois saímos com o biscoito assado. Eles colocam em forno a 400°C por 20’. No primeiro piso o museu conta com umas 20 bancadas, dotadas de farinha, gordura/óleo, molduras diversas em madeira, abridor de massa, espátula de madeira e uma porção de massa, pré preparada, do tamanho de uma bola de tênis.

Enquanto a instrutora (falando só um polonês fluente) vai contando a história dos piernicks a gente fica manipulando a massa até que ela perca a farinha aparente e fique em uma textura capaz de se acomodar aos moldes. Mais uma vez, Jakub e Gaia nos ajudaram na interface da língua.

Depois desta pequena aula prática visitamos o museu que tem no piso inferior uma parte dedicada à produção dos ingredientes (sempre com um apoio audiovisual, em polonês, alemão ou inglês), um outro piso com os moldes tradicionais medievais e, um outro com o maquinário do século passado e uma parte documental mais recente. Ambientes de cozinha, comércio, lojas e afins são recriados com bastante cuidado.

No geral um passeio muito interessante, instrutivo e com uma imersão grande na cultura polonesa.

PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
PiernickPiernick
Copernico

Museu Nicolau Copérnico

A visita ao museu Copérnico foi nossa segunda incursão do dia. O museu preserva a casa original da família de Copérnico. Uma casa tipicamente burguesa, de 4 pavimentos, localizada no centro de Toruń, ocupando 50% do quarteirão. Como a família era de mercadores, muitos espaços da casa são dedicados a armazenagem de especiarias e outros produtos das grandes navegações. A casa é muito vistosa e se destaca na paisagem.

Réplicas dos escritórios, barricas e compartimentos para armazenagem, tudo foi simulado, mesclando o original com o que supostamente deveria estar naquele local. As salas todas contam com apoio multimídia, sempre com as opções de polonês, alemão e inglês. O volume de informações é muito grande e o entra e sai de pessoas nas salas é algo que merece ser mencionado.

As primeiras salas no térreo fazem todo um caminho antes das contribuições de Copérnico, percorrendo as contribuições dos incas, maias, babilônicos, chineses, do oriente médio e outras, sempre com a intenção de demonstrar que já havia uma efervescência na busca de desvendar o desconhecido do universo. À medida que se avança pelas salas começam a surgir pequenos elementos de natureza tecnológica que permitiram os avanços da ciência neste período. O volume de material e o detalhamento dos infográficos é surpreendente.

Para fechar, a última sala, de cerca de 4m2 localizada no topo do edifício, tem uma projeção de estrelas e um áudio impactante. Com certeza, a sensação de pequenez diante da imensidão do universo é algo que carece de uma reflexão, independentemente do conhecimento que cada um possa ter do mundo.

CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico
CopernicoCopérnico